flick-o-rama

O espaço que faltava na blogosfera portuguesa! Uma cambada de nerd-wanna-bes ávidos de cóltura cinematográfica a mostrarem que na realidade nao pescam mesmo nada disto...

28.6.04

'scarier than a glass of milk'

Portanto, fui ver o Mystic River. Devo confessar que fiquei desapontada. Depois de toda a hype que tinha ouvido, estava à espera de gostar mais. A história tem elementos para constituir interesse - querermos saber afinal quem matou a rapariga, a alteração das relações entre os três amigos, as motivações dos vários suspeitos -, mas em mim não teve esse efeito. Mesmo a história do abuso infantil e das repercussões na personalidade do senhor não me prendeu por aí além. Não sei se o problema é meu ou se não captei alguma coisa no filme, mas apesar dos meus esforços não gostei muito. Pareceu-me um filme 'plain'. Segue-se bem, vê-se bem, mas não me emocionou. Maybe there's something wrong with me. Se calhar as grandes tragédias não me dizem muito porque estão distantes ou assim parecem.
Das coisas que gostei, a dupla de polícias, não sei bem porquê. E a line que está no título.
Just my two cents.

19.6.04

The eternal sunshine of the spotless mind

Isto pode ser difícil de acreditar mas, sim, o Jim Carrey entra neste filme. (Aliás, isso só surpreende quem não viu o Truman Show ou o Man on the Moon). E o filme é bom, é incrivelmente bom.

Mais uma bizarria de Charlie Kaufman (o argumentista de Being John Malkovich e Adaptation), este filme passa-se maioritariamente na mente do personagem de Jim Carrey, Joel. Este contrata uma empresa (Lacuna) para lhe apagar a mente, depois de saber que a ex-namorada, Clementine (Kate Winslet) fez o mesmo. Bastante interessante no filme é o modo como as sub-plots (acercas dos amores e desamores dos empregados da Lacuna) acabam por se enredar na história principal, explicá-la e defini-la.

Em suma, um "boy meets girl" extremamente psicadélico, com um elenco de luxo (Kirsten Dunst e Elijah Wood também andam por lá) e com um Jim Carrey a mostrar que sabe representar. É o melhor filme para os pseudos que nós somos nestas férias de Verão.

18.6.04

"we must all have waffles forthwith!"

Já que ainda ninguém se avançou para uma avaliação do filme de ontem (para quem perdeu o ultimo episódio, ,foi o Ladykillers dos irmãos Coeh), lá vou eu aproveitar e molhar os pézinhos:

Gostei do filme. Muito ... irmãos Cohen como o proprio mike soltou pelo menos 2 vezes durante a noite.
Não foi um filme que me tenha deixado estarrecido, ou colado á caderia, mas eu sou faácil de levar , basta a atenção ao promenor que o filme contém para o ter achado saboroso.

As personagens estão bem conseguidas (sendo a do tom hanks a central, que não falha em criar o apoio necessário ás outras personagens) estando pelo menos ao nível exigido pela crítica (... nós? eu?).

A história em sim é fraca. Nada de muito inesperado, e tudo muito... vanilla.

Para finalizar, o que faz o filme são sem duvida, os promenores que me fizeram sorrir na parte de traz do cerebro.

citações favoritas (do que me lembro do filme):
"Jesus is my Homeboy!"
"Madam, you are looking at a man who is quiet, yet, not quite, if i may offer a riddle."
"Waffles! We must have waffles! We must all have waffles forthwith!"